1.24.2012

Terra dos Beatles - Liverpool

Pois fomos pra Liverpool numa manhã de sábado. Tava um vento muito forte, então imaginem a delícia que foi o vôo. Como a viagem é rápida, o avião não pega muita altitude. Foram 30 minutos de muita turbulência e pavorzinhos. Mas chegamos! Encontramos a o trio ternura (Miriam, Marli e tia Beth) no hotel que elas estavam hospedadas. Nós ficamos num hostel perto, International Inn, pra quem interessar - recomendamos! De lá fomos para o Museu dos Beatles, que vale a pena também.






Depois fomos na Mathew Street, rua badaladinha de Liverpool onde fica o The Cavern, o pub que os Beatles faziam show.







Depois de darmos umas voltas, nos despedimos da mulherada na estação de trem e fomos em busca de um pub para afogar as mágoas. Depois de muito percorrer a Mathew Street, caímos num Irish Pub - ó, que diferente! Mas não adianta, nos sentimos em casa. :) E sério, a geração LSD Beatles é mucho loca! Lá tivemos um aprendizado de como se divertir depois dos 40, bebendo, mas bebendo mesmo, com vontade. Vimos várias tias já mais pra lá do que pra cá. Pior que na Irlanda, ever. Uma chegou até a levantar a blusa mostrando o sutiã - a amiga ainda me olhou e disse que ela tinha pagado uma fortuna. Tudo influência dos Beatles! hahaha. Mas sério, tentarei me inspirar neles no auge dos meus 40, mas sem a parte de mostrar o sutiã. :)

Segundo dia acordamos cedo e fomos pro estádio do Liverpool. Aquela coisa né, vestiários, sala de imprensa, campo e blablablá. Mas gostei mesmo de ouvir os guias falando que o Lucas  (que jogava no Grêmio) era disciplinado, e que todos os jogadores deveriam se inspirar nele. Escola tricolor é isso, gera exemplos.








De lá fomos num centro de informaçoões turísticas pra comprarmos o ticket pra um ônibus que levava nos lugares dos Beatles. Era 16 libras, se não me engano, e a mulher do balcão foi muito grossa com a gente. Desistimos do passeio, mas daí do nada uma mulher de Amsterdã me cutuca e pergunta se a gente não queria rachar um táxi com ela e com o marido que fazia esse mesmo passeio. Sairia 10 libras pra cada um. Aceitamos, meio assim, com medinho, mas fomos. O táxi é muito legal. O motorista vai contando toda a história dos Beatles, as casas que eles moraram, mostrou os lugares que Paul e John se inspiraram pra fazer as letras. Enfim, valeu muito mais a pena do que o ônibus. A gente parava nos lugares, ouvia a história, tirava fotos, enquanto o ônibus só passava reto.

Casa do Ringo
Casa do Paul
Casa do John
Casa do George



Lugar onde Paul e John se encontraram pela 1a vez.

Ana

1.10.2012

Ano Novo em Londres

Nem parece verdade. Mesmo olhando as fotos, os vídeos, é difícil acreditar que estávamos ali, aos pés do Big Ben, assistindo a queima de fogos em Londres. Os fogos que, no fundo, eram o de menos. O que mais me impressionava era o simples fato de estar ali, de ter ajeitado tudo e poder estar ali. Ano passado, quando a rotina trabalho-faculdade-trabalho tava me esgotando, fiz um trato comigo mesmo: um ano de sacrifício, um ano de recompensa. 2012 é a recompensa e, como vocês podem ver, não podia ter começado melhor.























A viagem teve um início desanimador. Primeiro, um embarque completamente desorganizado na rodoviária de Dublin. Tinham três ônibus indo a Londres, e acabou que eu e a Ana ficamos em um e o casal vinte Luan e Aline em outro. O nosso era direto, o deles pinga, significando que, supostamente, estávamos em melhor situação. As aparências enganam. Ônibus lotado, sentamos separados: a Ana mais pra frente, eu na última fileira - onde tem cinco bancos (não tem banheiro!) -, entre um casal e e um véio mais irlandês impossível. Além de espaçoso, o tiozinho ainda era amante de alho. Foi pão com alho, salgadinho com alho e a perspectiva de passar horas naquele ônibus me atormentando. As coisas começaram a melhorar quando o ônibus embarcou na "balsa" na qual atravessaríamos o Irish Sea. O troço era um cruzeiro! Bem armados de vinho, tivemos três horas de paz. Chegando em Hollyhead, no País de Gales, embarcamos novamente no ônibus, e lá tava o maldito véio comendo um pão com alho, já que provavelmente as três horas na balsa não foram suficientes pra isso. Andamos bem pouquinho até o posto da imigração, onde conversei com o motorista do ônibus do Luan e trocamos de veículo. Ainda na última fileira, onde a bosta do banco não deita, pelo menos sentamos um do lado do outro e, melhor ainda, a Ana não fede a alho. Como era pinga, aos poucos o ônibus foi esvaziando e conseguimos deitar cada um em um par de bancos e descansar um pouco pro nosso primeiro dia em Londres.

Acabou que chegamos na hora que era pra chegar com o ônibus direto, e depois de sair da rodoviária, lá fomos nós procurar o hostel. Depois de andar sem noção de onde ir, aceitamos a facada e compramos um mapa da gigantesca capital inglesa e achamos nosso albergue. Lugarzinho bacana, limpo e com café da manhã incluso (único hostel que não triplicou a diária na época do Ano Novo), nada a reclamar. Inclusive recomendo: Barkston Youth Hostel, perto do metrô e duns "pubzinhos" (inglês só acha que sabe o que é pub, ou, mais provável, a turistada aqui é que não sabia bem onde encontrar um legítimo pub).

Fizemos nossas turistadas, indo onde todo mundo vai e essas coisas. Como não lembro da ordem do que visitamos, não vou me aprofundar. Mas quatro dias em Londres é o mínimo pra se conseguir ver quase tudo. Dia 31, um pouco antes das 20h, saímos do hostel rumo ao centro, na tentativa de achar um lugar razoável pra assistir aos fogos. Apesar da montoeira de gente, ficamos bem posicionados e deu pra ver tudo. Também, com a quantidade e grandiosidade dos fogos, era difícil não ver.  Assim entramos 2012, ano que tanto promete. Melhor, só a queima de fogos do tio Jorge em Capão Novo.

Sempre que eu viajo, a perspectiva de voltar à rotina de lavar pratos em Dublin me incomoda, mas dessa vez o retorno foi facilitado pela visita dos fabicanos Bruna e Ricardo, que chegaram aqui um dia depois que voltamos de Londres. Foi bom ver uns rostos familiares. Isso que, sexta-feira agora, dia 13, desembarca aqui em Dublin a dona Miriam, também conhecida como minha mãe, acompanhada da Lili e da tia Bete. Quero só ver esse trio nas Europa! Amanhã nos despedimos da Bruna e do Ricardo, que vão seguir com seu mochilão, e nos preparamos pra recepcionar as novas viajantes. No outro final de semana vamos a Liverpool com as três, apreciar a terra dos Beatles. E, mais pro fim, ainda tem show dos Dubliners (o qual terei que invadir - os ingressos já estão esgotados...) e, no começo de fevereiro, Dropkick Murphys (esse com ingresso já comprado!).

Acho que esse ano vai ser uma bela recompensa!
Feliz 2012 a todos!

Arthur